Os alimentos orgânicos podem ser de origem animal ou vegetal. No caso dos produtos de origem vegetal, os alimentos orgânicos são cultivados sem o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas. No caso dos produtos de origem animal, como carnes e leite, é excluído o uso de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal.
O processo de produção baseia-se no uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças.
Em relação ao teor de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), não existem diferenças entre os produtos tradicionais e os orgânicos. Porém, os orgânicos apresentam maior teor de micronutrientes (vitaminas e minerais) do que os alimentos tradicionais. Os orgânicos trazem maiores benefícios para a saúde, pois a ausência de produtos químicos evita conseqüências como aumento do risco de cêncer, alergias, asma e danos neurológicos.
Características como cor, aroma e sabor são preservadas e intensificadas nos alimentos orgânicos.
Os orgânicos seguem a tendência mundial de aliar saúde, sustentabilidade, qualidade e sabor. Por isso, o consumo desses produtos vem crescendo cada vez mais, propiciando o aumento do crescimento e arrecadação do setor. Em 2010, a produção de alimentos orgânicos teve um crescimento de 40%, ultrapassando o crescimento da produção dos alimentos tradicionais. De acordo com a BrasilBio, no ano de 2011 a produção de orgânicos deve ter crescimento semelhante, o que deve elevar o faturamento do setor para R$ 700 milhões.
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